segunda-feira, 21 de abril de 2014

Depoimento de um depilado



Até hoje o Bússola Literária, não havia publicado um texto específico de humor, principalmente com as características de “Depoimento de um depilado”. Acontece que os vieses do decorrer do nosso dia a dia fazem com que nos deparamos com criações sensacionais. Destas que mesmo nos botecos, praças, escolas e universidades, pouco se vê. Recebi este texto por email, enviado por uma querida amiga, Linda Almeida de Paracatu-MG. Quando estava lendo me diverti com o seu conteúdo e a narrativa cheia de meandros e insinuações capazes de fazer até o mais ranzinza e mal humorado rir, mas rir pra valer!

Em Depoimento de um depilado, a princípio, você vai achar que se trata de um conto erótico. No entanto, não passa de uma bem elaborada e alinhavada crônica, onde sua narrativa divertidíssima se passa num momento íntimo de um casal. Digamos, sobre a intimidade de um casal, que não tinha nada pra fazer no seu leito de amor, resolveram inventar, inovar. Se bem que, a invenção e a iniciativa partiram da parceira. O elemento cobaia – objeto da experiência – foi senão menos que a bolsa escrotal do esposo. Só por aí, presume-se o que vai acontecer com a indefesa vítima e o infeliz proprietário.

Contar piadas, pra quem tem traquejo e os trejeitos de gestos e transformações faciais, aliado a um bom argumento, penso eu, não deve ser tão difícil. Agora escrever um texto de humor, conseguir prender sua atenção do princípio ao fim, e ainda, manter o leitor num riso contínuo, precisa ser concebido de um talento muito criativo e raro, um quase gênio.


Estes princípios e qualidades é que não faltam para o autor – que eu desconheço –, de Depoimento de um depilado. Estamos em busca da identidade deste talentoso humorista que não assumiu o crédito da sua criação. Mas já estamos providenciando identificá-lo. Se alguém souber de quem se trata, por favor, nos informe com seriedade e responsabilidade. Então vamos ao O Depilado.



Depoimento de um depilado

Estava eu assistindo tevê numa tarde de domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada o que fazer, pois no outro dia é segunda-feira, quando minha esposa deitou ao meu lado e ficou brincando com minhas “partes”.

Após alguns minutos ela veio com a seguinte ideia: Por que não depilamos seus ovinhos, assim eu poderia fazer “outras coisas” com eles.

Aquela frase foi igual um sino na minha cabeça. Por alguns segundos fiquei imaginando o que seriam “outras coisas”. Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu imaginando as “outras coisas” não tive mais como negar. Concordei!

Ela me pediu que ficasse pelado enquanto buscaria os equipamentos necessários para tal feito. Fiquei olhando para tevê, porém minha mente estava vagando pelas novas sensações, que só acordei quando escutei o “beep” do microondas.


Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plásticos. Achei meio estranho aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de "dona da situação" que deixaria qualquer médico urologista sentindo-se como residente.

Fiquei tranquilo e autorizei o restante do processo. Pediu para que eu ficasse numa posição de quase frango assado e liberasse o acesso a zona do agrião. Pegou meus ovinhos como quem pega duas bolinhas de porcelana e começou a passar cera morna. Achei aquela sensação maravilhosa!

O Sr. Pinto já estava todo pimpão como quem diz: sou o próximo da fila.

Pelo início, fiquei imaginando quais seriam as “outras coisas” que viriam. Após as bolinhas estarem completamente besuntadas de cera, ela embrulhou ambas no elástico com tanto cuidado que eu achei que iria levá-las para viagem.

Fiquei imaginando onde ela teria aprendido essa técnica de prazer: na Tailândia, na China ou pela Internet mesmo.

Porém, alguns segundos depois ela esticou o saquinho para um lado e deu um puxão repentino. Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro Puuuuuuuuta Queeeeeeee o Pariuuuuuuuuu! Quase falado letra por letra. Olhei para o plástico para ver se o couro do meu saco não tinha ficado grudado. Ela disse que ainda restaram alguns pelinhos, e que precisava passar de novo.

Respondi prontamente: - Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!!!  

Segurei o Dr. Esquerdo e o Dr. Direito em minhas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazônica em extinção, e fui para o banheiro. Sentia o coração bater nos ovos.  Abri o chuveiro e foi a primeira vez que eu molho o saco antes de molhar a cabeça. Passei alguns minutos só deixando a água gelada escorrer pelo meu corpo. Saí do banho, mas nesses momentos de dor qualquer homem vira um bebezinho novo: faz merda atrás de merda.              

Peguei meu gel pós-barba com camomila - que acalma a pele -, enchi as mãos e passei nos ovos. Foi como se tivesse passado molho de pimenta. Sentei no bidê na posição de ' “lava xereca” e deixei o chuveirinho acalmar os “doutores”. Peguei a toalha de rosto e fiquei abanando os ovos como quem abana um boxeador no 10° “round”. Olhei para meu pinto. Ele tão alegrinho minutos atrás, estava tão pequeno que mais parecia irmão gêmeo de meu umbigo.

Nesse momento minha esposa bateu na porta do banheiro e perguntou se eu estava passando bem. Aquela voz antes tão aveludada e sedutora ficou igual uma gralha. Saí do banheiro e voltei para o quarto. Ela estava argumentando que os pentelhos tinham saído pelas raízes, que demorariam voltar a nascer.

“Pela espessura da pele do meu saco, aqui não nasce nem penugem, meus ovos vão ficar que nem os das codornas”, respondi.

Ela pediu para olhar como estavam. Eu falei para olhar com meio metro de distância e sem tocar em nada e se ficar rindo vai entrar na PORRADA!!!

Vesti a camiseta e fui dormir - somente de camiseta. Naquele momento sexo para mim nem para perpetuar a espécie humana.             

No outro dia pela manhã fui me arrumar para ir trabalhar. Os ovos estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca antes visitados.

Tentei colocar a cueca, mas nada feito. Procurei alguma cueca de veludo e nada.

Vesti a calça mais folgada que achei no armário e fui trabalhar sem cueca mesmo.

Entrei na minha seção andando igual um cowboy cagado.

Falei bom dia para todos, mas sem olhar nos olhos. E passei o dia inteiro trabalhando em pé com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.

Resta dizer: certas coisas têm de ser feitas somente pelas mulheres. Não adianta tentar misturar o universo masculino com o feminino. Meu lamento, o Depilado


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Imagens: Google Imagens          

terça-feira, 1 de abril de 2014

Sidney Sheldon morre aos 89 anos




"Nada pode impedi-lo quando você estabelece um objetivo. Ninguém pode impedi-lo, a não ser você mesmo. Eu acredito assim." Este pensamento é de Sidney Sheldon. Provavelmente quando construiu esse conceito sobre o vitorioso, já era um escritor consagrado. Contudo, esse raciocínio justifica sua prática, pelo fato de sermos nós mesmos os responsáveis pelo nosso futuro. Mahatma Gandhi também contribuiu com essa lógica, quando disse: "O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente”.

Sheldon iniciou sua bem sucedida carreira escrevendo música na sua cidade natal ainda na adolescência. Em 1937, conseguiu seu primeiro emprego como leitor de roteiros. Dedicado e visionário para o progresso e com o olhar atento para o seu crescimento profissional, em pouco tempo passou a escrever argumentos para os estúdios de cinema sem muito sucesso. Sem deixar-se abater diante das dificuldades, passou a criar "livretos" para musicais da Broadway. Já em 1969, depois de ter conquistado o prestígio como roteirista em Hollywood, lançou seu primeiro romance: A Outra Face, tornando-se a partir desse ponta pé inicial, na maior celebridade literária dos Estados Unidos e em um dos maiores escritores de "best-sellers" de todos os tempos.

O escritor Sidney Sheldon vendeu mais de 300 milhões de livros em 180 países, traduzidos para 51 idiomas e conquistou o recorde do Guiness como o autor mais traduzido do mundo. Sheldon além do sucesso em vendagens e admiração dos leitores recebeu quatro dos mais festejados prêmios da industrial cultural norte-americana: o Oscar do cinema; o Tony, máximo do teatro; o Emmy em reconhecimento pelo seu talento nas criações para televisão; e o Edgar da literatura.

Sheldon morreu nos Estados Unidos em 31 de janeiro de 2007, aos 89 anos, por motivos de complicações causados por uma pneumonia.

O artigo e entrevista com Sidney Sheldon, resultado desta publicação, é do jornalista Mario Mendes para a revista Isto É Senhor de 5 de dezembro de 1990, páginas 72 e 73. Boa leitura.

Obs.: Durante a leitura você vai deparar com informações contendo números contraditórios entre os autores, tanto da reportagem e entrevista, quanto ao link sobre Sidney Sheldon da Enciclopédia virtual, Wikipedia com reconhecimento internacional pela excelência do seu banco de dados. Você ainda poderá acessar os links de Jeannie é um Gênio e Casal 20, filmetos permitidos pelo YouTube.



Ressaca
Lembranças da Meia-Noite traz o escritor
fora de forma



Quando brigava com os censores no auge da ditadura militar. Chico Buarque proclamou: "Você não gosta de mim, mas sua filha gosta." Com Sidney Sheldon, o consagrado escritor norte-americano de best-sellers, ocorre o mesmo fenômeno. Você pode não gostar, mas sua secretária, sua mulher, sua sogra, e, quem sabe, até seu analista e seu melhor amigo, gostam. Ou melhor, adoram. Desde que estreou nas letras em 1968, com A Outra Face, um thrillercom pinceladas psicológicas, o autor nunca mais deixou de frequentar a lista dos mais vendidos em todos os países onde é publicado. No dia 20 de novembro de 2010, Mr Sheldon desembarcou em Porto Alegre e em seguida esteve em São Paulo, Rio e Bahia para lançar seu mais recente escrito, Lembranças da Meia-Noite. Trata-se do décimo romance saído do mágico processador de palavras do autor, e da continuação de O Outro Lado da Meia-Noite.

Naquela história, escassa de valores literários, mas transbordante de paixão, sexo, volúpia, perigo e vingança. Sheldon contava a trajetória da bela e trágica, Noelle Page. Por causa de um louco amor, a heroína e seu amado sucumbem diante de um pelotão de fuzilamento. Mas sua rival, Catherine Douglas, sobrevive, sozinha e desmemoriada, em um convento carmelita na ilha grega de Loanina. No epílogo surpreendente de O Outro Lado da Meia-Noite, Sheldon dava a entender que Catherine havia encontrado um protetor na figura do magnata grego Constantin Demiris.

Centrando a ação nestes dois sobreviventes, Sidney Sheldon quer que Lembranças da Meia-Noite seja mais do que uma simples sequência. Essa é a principal falha do livro. Afirmando que se trata de uma história independente, o autor tenta agradar tanto quem leu o livro anterior quanto quem nunca ouviu falar dele. Daí que a trama tem início com um flash-back muito mal alinhavado dos acontecimentos que levaram Catherine à total perda da memória e Demiris a uma improvável sede de vingança. Em O Outro Lado da Meia-Noite, Sheldon pode ter sido frívolo e superficial, mas os bem traçados perfis das duas heroínas, Noelle e Catherine, mostravam um vigoroso contador de história, um hábil manipulador das emoções dos leitores. Nessas Lembranças da Meia-Noite, resta apenas a superficialidade.

Lembranças devem decepcionar, sobretudo, os fãs de O Outro Lado da Meia-Noite  - transformado em filme, estrelado por Marie-France Pisier e Susan Sarandon e muito reprisado em nossa tevê. Para que a trama seja convincente e o leitor se apaixone pelas personagens centrais, o autor lança mão de um expediente dos mais frouxos. Submete Catherine e Demiris a um tratamento de beleza logo no primeiro capítulo. Ela que era apresentada no livro anterior como uma mulher apenas corajosa e simpática, que finalmente se entrega ao alcoolismo e à decadência física, depois de uma temporada sob os cuidados das freiras carmelitas, reaparece esguia, glamorosa, elegante e irresistível. Uma ideia infalível para ser usada em um comercial de "Spa". Quanto a Demiris, antigamente um senhor idoso e atraente apenas pelos milhões que tem no banco - no livro ele é a terceira maior fortuna do mundo -, agora é um homem de charme avassalador.

Outras personagens são jogadas no livro como objetos dispostos em um cenário, apenas forma e nada de conteúdo. Destinadas simplesmente a ocupar espaço. Como a bela - todas as mulheres nos livros de Sheldon são incrivelmente belas, não importa por que tormentos ou acidentes tenham passado - Melina, infeliz mulher do frio e calculista, Demiris. O melhor do livro é que o ritmo sempre vertiginoso da escrita do autor dessa vez encontra um enredo tão fraco que pode ser lido em apenas uma tarde. Não toma tempo. Não atrapalha. Melhor esperar pelo Sheldon safra 91, The Doom's Day Conspiracy, que ele promete para quando setembro vier.



"Sou escritor por acidente"
Sheldon e a receita para criar best-sellers



Aos 73 anos (época da entrevista, 1990) Sidney Sheldon é autor de dez best-sellers, 30 roteiros para Hollywood, 350 scripts para a tevê, ter dirigido um filme e seus livros traduzido em 54 idiomas em mais de 100 países. Cifras que ele graciosamente informa com a tranquilidade de um profissional experiente em conceder entrevista. Todas essas quantias, é claro, significam milhões de exemplares vendidos em todo o mundo e outros tantos, em sua polpuda conta bancária. Recompensa mais que justa e previsível para um homem que se define como "um escritor que entretém seus leitores”.

P - O que o Sr está escrevendo no momento?
R - Estou terminando um livro que será lançado em setembro de 91 nos Estados Unidos: The Doom's Day Conspiracy. Ele será transformado em um filme pela Warner Brothers.
P - Sua carreira começou como roteirista em Hollywood, certo?
R - Escrevi 30 roteiros para Hollywood (ganhou um Oscar em 47, por O Solteirão Cobiçado), dirigi um filme (O Palhaço que Não Ri), produzi alguns outros e escrevi cerca de 350 scripts para episódios de séries para a televisão que eu criei, como Jeannie é um GênioCasal20. Por isso acho que tenho uma certa experiência no negócio.
P - Por que o Sr decidiu escrever romances?
R - Foi um acidente. Escrevi um roteiro que era difícil transformar em filme ou programa de televisão. Era sobre um psiquiatra tentando investigar um crime. Tudo se passa na mente desse psiquiatra e não há como fazer isso sem ser em um livro, onde você pode expor ao leitor o que a personagem está pensando. Foi meu primeiro romance: A Outra Face.
P - Isso foi em 68. E desde então o Sr. passou a não gostar dos críticos?
R - (exaltado) Eu gosto de críticos honestos. Não dos idiotas que dizem que um livro, só por ser um best-seller, não presta. Como eles ousam dizer que tudo que é um sucesso não tem qualidade?
P - Por que as principais personagens de seus romances são mulheres?
R - Porque eu amo as mulheres. Elas são muito mais interessantes e complexas do que os homens. E muito mais vulneráveis. Meus editores fizeram uma pesquisa e descobriram que 60 por cento dos meus leitores são mulheres. Ao mesmo tempo, ter 40 por cento de leitores homens também é uma façanha. E isso porque meus livros são excitantes, cheios de aventura e é isso que os homens buscam em um livro.
P - O Sr tem uma fórmula para contar uma história?
R - O que eu faço é o seguinte: procuro escrever o que me excita, o que provoca minha imaginação e minha emoção. Sou traduzido em 54 idiomas para mais 100 países. Levo cerca de dois anos e meio escrevendo uma história.
P - Por que tanto tempo?
R - Eu poderia muito bem escrever dois livros a cada ano, se ditasse cerca de 50 páginas por dia. Mas prefiro aproveitar mais o meu tempo, tornando um livro tão bom quanto eu sei fazer.
P - Dos seus livros, qual o seu preferido?
R - O próximo.
P - Qual o seu autor favorito?
R - George Bernard Shaw.
P - Quais seus autores best-sellers favoritos?
R - Gosto de E. L. Docotorow, Tom Wolfe e Tom Harris.
P - O Sr gosta de suas rivais Judith Krantz e Jackie Collins?
R - Não tenho muito tempo para ler quando estou envolvido com um de meus
livros. Prefiro ficar em meu próprio mundo do que entrar no mundo de outros autores.
P - Das suas heroínas, qual a sua favorita?
R - Tracey Whitney, de Se houver Amanhã. Quando escrevi O Outro Lado da Meia-Noite criei a personagem de Catherine achando que as mulheres se identificariam mais com ela. Ironicamente as mulheres me escrevem dizendo que adoram Noelle Page, que de certo modo é a vilã da história.
P - O que faz de um livro um best-seller?
R - Principalmente boas personagens. O importante é o leitor gostar da personagem, não importa se ela é boa ou má. Você tem de ter boas personagens e colocá-las em situações interessantes.
P - O Sr sabia que é o autor favorito da primeira-dama brasileira Rosane Collor de Mello?
R - Não, mas estou lisonjeado.
P - O Sr se define como um escritor ou um entertainer?
R - Sou um escritor que entretém seus leitores.



Nota: Esta publicação já esteve disponível aqui mesmo no Bússola Literária, desde 31 de janeiro de 2011. Agora resolvemos dar uma repaginada e, trazer à tona, quem sabe até para um fórum de debates, essa máxima da literatura global: Shidney Sheldon. Sempre é bom relembrar perfis de autores consagrados, ainda mais, em se tratando de um Sheldon. Espero que possa reviver às suas histórias criadas com todos os ingredientes de um talentoso escritor. E também, evidenciar a morte deste mega contador de aventuras bem calibradas.


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Imagens: Google Imagens