sábado, 21 de setembro de 2013

Nunca é tarde para ser feliz



De repente me deparo com a sorte de ter amigos. Eu disse, amigos mesmo! Mesmo sendo pela internet, acredita? Pois existem. A publicação deste lindo conto de amor, só está sendo possível, com a ajuda indispensável da minha amiga virtual, Shirley Lopes, que muitas vezes tem a gentileza de dedicar um pouco do seu tempo, enviando-me “pps”, através do meu email. Felizmente as leio. E quando, menos espero me vejo de frente com histórias extraordinárias. Enriquecedoras e de reflexão.

Esta é uma delas, cuja qual, está sendo dividida com você, motivo da essência e existência deste blog Bússola Literária. Espero, entretanto, estar contribuindo, de alguma forma, com a oportunidade de poder absorver alguns dos milhares de ensinamentos que a vida, ou existência, nos proporciona.

“Nunca é tarde para ser feliz”. Portanto, não espere as águas dos rios, te trazerem recados, trazer um amor há muito sonhado. Elas passam por inúmeros lugares, é correto: cidades grandes, pequenas, campos, serras, montanhas, enfim, onde suas águas, que são o elixir da terra, da vida. Independente do tamanho do seu veio encontre um caminho, uma vazante, entre pedras, matas, veredas e até onde o ser humano o está destruindo, sem piedade e hesitação.

Lugares em que você – acredito – jamais imaginou conhecer, ou até mesmo, encontrar uma pessoa que fosse filho o morador desse lugar. Isto se chama destino. Pode-se chamar também, a mão de Deus, te guiando para ir de encontro com a felicidade que gentilmente está te esperando.

Espero mais uma vez, estar te levando a uma viagem: “Destino, o inesperado me aconteceu.” É o meu desejo, que no decorrer desta viagem, encontre a sua carta mágica, o seu sonho mágico. E que este, esteja te trazendo boas e oportunas notícias; juras de um amor no solar do céu iluminado, pelas estrelas e pirilampos. Boa leitura.

Se achar conveniente, seu comentário será bem-vindo...


Nunca é tarde para ser feliz


Eu retornava pra casa, em um dia muito frio quando tropecei em uma carteira. Procurei por algum meio de identificar o dono. Mas a carteira só continha três dólares e uma carta amassada, que parecia ter ficado ali por muitos anos.

No envelope, muito sujo, a única coisa legível era o endereço do remetente. Comecei a ler a carta tentando achar alguma dica. Então eu vi o cabeçalho. A carta tinha sido escrita quase sessenta anos atrás.

Tinha sido escrita com uma bonita letra feminina em azul claro sobre um papel de carta com uma flor ao canto esquerdo. A carta dizia que sua mãe a havia proibido de se encontrar com Michael. Mas ela escrevia a carta para dizer que sempre o amaria. Assinado Hannah.

Era uma carta bonita, mas não havia nenhum modo, com exceção do nome Michael, de identificar o dono. Entrei em contato com a companhia telefônica, expliquei o problema ao operador e lhe pedi o número do telefone no endereço que havia no envelope.

O operador disse que havia um telefone, mas não poderia me dar o número. Por sua própria sugestão, entrou em contato com o número, explicou a situação e fez uma conexão daquele telefone comigo.

Eu perguntei à senhora do outro lado, se ela conhecia alguém chamada Hannah. Ela ofegou e respondeu:

- Oh! Nós compramos esta casa de uma família que tinha uma filha chamada Hannah. Mas isto foi há 30 anos.


- E você saberia onde aquela família pode ser localizada agora? Eu perguntei.

- Do que me lembro, aquela Hannah teve que colocar sua mãe em um asilo alguns anos atrás, disse a mulher.
          
 - Talvez se você entrar em contato eles possam informar.

Ela me deu o nome do asilo e eu liguei. Eles me contaram que a velha senhora tinha falecido alguns anos atrás, mas eles tinham um número de telefone onde acreditavam que a filha poderia estar vivendo.

Eu lhes agradeci e telefonei. A mulher que respondeu explicou que aquela Hannah estava morando agora em um asilo. A coisa toda começa a parecer estúpida, pensei comigo mesmo. “Pra que estava fazendo aquele movimento todo só para achar o dono de uma carteira que tinha apenas três dólares e uma carta com quase 60 anos?”

Apesar disto, liguei para o asilo no qual era suposto que Hannah estava vivendo e o homem que atendeu me falou:

- Sim, a Hannah está morando conosco.

Embora já passasse das 10 da noite, eu perguntei se poderia ir para vê-la.

- Bem, ele disse hesitante, se você quiser se arriscar, ela poderá estar na sala assistindo a televisão. Eu agradeci e corri para o asilo.

A enfermeira noturna e um guarda me cumprimentaram à porta. Fomos até o terceiro andar. Na sala, a enfermeira me apresentou a Hannah.

Era uma doçura, cabelo prateado com um sorriso calmo e um brilho no olhar. Lhe falei sobre a carteira e mostrei a carta. Assim que viu o papel de carta com aquela pequena flor à esquerda, ela respirou fundo, e disse:

- Esta carta foi o último contato que tive com Michael.

Ela pausou um momento em pensamento e então disse suavemente:

 - Eu o amei muito. Mas na ocasião eu tinha só 16 anos e minha mãe achava que eu era muito jovem.

 - Oh, ele era tão bonito! Ele se parecia com Sean Connery, o ator.

 - Sim... Ela continuou.

- Michael Goldstein era uma pessoa maravilhosa. Se você o achar, lhe fale que eu penso frequentemente nele.

- E... Ela hesitou por um momento, e quase mordendo o lábio.
 
- lhe fale que eu ainda o amo.

- Você sabe... Ela disse sorrindo com lágrimas que começaram a rolar em seus olhos.

- Eu nunca me casei. Eu jamais encontrei alguém que correspondesse ao Michael...

Eu agradeci a Hannah e disse adeus. Quando passava pela porta da saída, o guarda perguntou:

 - A velha senhora pode lhe ajudar?

 - Pelo menos agora eu tenho um sobrenome. Mas eu acho que vou deixar isto para depois.

Eu passei quase o dia inteiro tentando achar o dono desta carteira. Quando o guarda viu a carteira, ele disse:

- Ei, espere um minuto! Isto é a carteira do Sr. Goldstein, disse.

- Eu a reconheceria em qualquer lugar. Ele está sempre perdendo a carteira. Eu devo tê-la achado pelos corredores ao menos três vezes.

 - Quem é Sr. Goldstein? Eu perguntei com minha mão começando a tremer.

 - Ele é um dos idosos do 8º andar. Isso é a carteira de Mike Goldstein sem dúvida. Ele deve tê-la perdido em um de seus passeios.

Agradeci o guarda e corri ao escritório da enfermeira. Lhe falei sobre o que o guarda tinha dito. Nós voltamos para o elevador e subimos. No oitavo andar, a enfermeira disse:

- Acho que ele ainda está acordado. Ele gosta de ler à noite. Ele é um homem bem velho.

Fomos até o único quarto que ainda tinha luz e havia um homem lendo um livro. A enfermeira foi até ele e perguntou se ele tinha perdido a carteira. Sr. Goldstein olhou com surpresa, pondo a mão no bolso de trás e disse:

 - Oh, está perdida!

- Este amável cavalheiro achou uma carteira e nós queremos saber se é sua?

 Entreguei a carteira ao Sr. Goldstein, ele sorriu com alívio e disse:

 - Sim, é minha! Devo ter derrubado hoje à tarde. Eu quero lhe dar uma recompensa.

 - Não, obrigado, eu disse.

- Mas eu tenho que lhe contar algo. Eu li a carta na esperança de descobrir o dono da carteira.

O sorriso em seu rosto desapareceu de repente.

- Você leu a carta?

- Não só li, como eu acho que sei onde a Hannah está. Ele ficou pálido de repente.

- Hannah? Você sabe onde ela está? Como ela está? É ainda tão bonita quanto era? Por favor... Por favor, me fale, ele implorou.

- Ela está bem... E bonita da mesma maneira como quando você a conheceu. Eu disse suavemente.

O homem sorriu e perguntou:

- Você pode me falar onde ela está? Quero chamá-la amanhã.

Ele agarrou minha mão e disse:

- Eu estava tão apaixonado por aquela menina que quando aquela carta chegou, minha vida literalmente terminou.

 - Eu nunca me casei. Eu sempre a amei.

- Sr. Goldstein, eu disse, Venha comigo.

Fomos de elevador até o terceiro andar. Atravessamos o corredor até a sala onde Hannah estava assistindo televisão. A enfermeira caminhou até ela, e disse:

- Hannah... 

Ela disse suavemente. Enquanto apontava para Michael que estava esperando comigo na entrada.

- Você conhece este homem?

Ela ajeitou os óculos, olhou um momento, mas não disse uma palavra.

Michael disse suavemente, quase em um sussurro.

- Hannah, é o Michael. Lembra-se de mim?

- Michael!... Eu não acredito nisto!... Michael é você?... Meu Michael?

Ele caminhou lentamente até ela e se abraçaram. A enfermeira e eu partimos com lágrimas rolando em nossas faces.

- Veja... Eu disse.

- Veja como o bom Deus trabalha! Se tem que ser, será!

Aproximadamente três semanas depois eu recebi uma chamada do asilo em meu escritório.

- Você pode vir no domingo para assistir a um casamento? O Michael e a Hannah vão se casar!

Foi um casamento bonito, com todas as pessoas do asilo devidamente vestidos para a celebração. Hannah usou um vestido bege claro e bonito. Michael usou um terno azul escuro.

O hospital lhes deu o próprio quarto. E se você sempre quis ver uma noiva com 76 anos e um noivo com 79 anos agindo como dois adolescentes, você tinha que ver este par.

Um final perfeito para um caso de amor que tinha durado quase 60 anos.

Nunca é tarde para ser feliz. Penso que para viver um grande amor não tem idade, nem tempo, nem nada... É mais que sexo, é ter a sensação de pertencer!!!

Penso ser feliz está mais perto do que imaginamos. Muito mais perto.

Nunca é tarde para ser feliz.


(Autor: eu desconheço. Porém, ficarei contente que se apresentasse. Que todos o conhecessem, e, soubesse de que cabeça abençoada surgiu esta história de amor.)


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Imagens: Google Image

domingo, 15 de setembro de 2013

O toque de Deus



Existem momentos em que não conseguimos explicar, nem expressar verbalmente o que está acontecendo com a gente. Por exemplo: Eu (Dilson Paiva) sempre utilizei o Blog “Bússola Literária”, e o site "Sentinela Cultural", para publicar além dos meus próprios textos, de autores consagrados, ou de outros ainda desconhecidos - em fase de iniciação -, tanto da literatura brasileira como de outros países. Desde que, achasse que teria um público expectante pra ler e absorver o conteúdo de um determinado texto com orgulho. Dizendo pra si ou para os amigos: “Sei algo mais sobre...” (determinado autor – escritor).

Hoje, ao acessar a internet, lembrei-me de um compromisso com Deus. Afinal, foi Ele quem me deu tudo que sei, que faço, e construo. Foi Ele quem me aproximou de ti, quem me fez ser seu amigo, quem me deu o dom de pensar, e a virtude de ser consagrado pela sua Glória e Amor.

Então, tendo ao meu alcance, este texto que ora estou publicando, “O Toque de Deus”, em que, narra a história de um homem amargurado pela impossibilidade de pelo menos tocar, ou sentir o toque de uma pessoa. Desde a mais próxima e conhecida, a mais distante. De um homem que sentiu na alma os horrores do desprezo e do distanciamento, em decorrência da enfermidade que o acompanhava, por longos anos.

Assim, me envolvido neste sentimento, de que qualquer um pode passar, ou até mesmo, esteja passando, resolvi que havia chegado o momento de despir-me do espírito literário elitista, arrogante e seletivo para muitos escritores e estudiosos. E que, é parte da filosofia priorizada na sua postura de existência, tanto do “Bússola Literária”, como do “Sentinela Cultural”: divulgar a cultura, e levar o conhecimento literário preconizado dos nossos valores intelectuais,  para me estender as mãos a Deus e agradecer tudo que Ele já me fez e continua fazendo.

Lembrei-me também, de Chico Buarque na sua canção “Gente Humilde”, que já, no seu início diz assim: “Tem certos dias, em que eu penso em minha gente, e sinto assim, todo o meu peito se apertar. Porque parece que acontece de repente, como um desejo de eu viver, sem me notar igual a como, quando eu passo no subúrbio, eu muito bem vindo de trem de algum lugar. E aí me dá, como uma inveja dessa gente, que vai em frente, sem nem ter com quem contar...”
Esta é a minha proposta para esta publicação, cuja qual, eu recomendo sua leitura. Jesus disse: “O que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” (João 6.37).


O toque de Deus
Texto: Max Lucado (adaptado de “Simplesmente como Jesus”)



Certo dia, durante a colheita, observei que a minha mão estava mais fraca ao segurar a foice. As pontas dos meus dedos haviam se tornado insensíveis. Não disse nada a minha esposa, mas sabia que ela suspeitava de algo. À tarde, em casa, mergulhei minhas mãos em uma bacia com água a fim de lavar o meu rosto. A água tornou-se vermelha. Um de meus dedos estava sangrando, e sangrando livremente. Eu nem mesmo sabia que me havia ferido. Teria sido com uma faca? Mas eu não tinha sentido nada. “Sua roupa também ficou suja”, minha esposa disse com voz meiga. Ela estava atrás de mim.

- Devo ir com você dizê-lo ao sacerdote? – Ela perguntou.

- Não – Suspirei profundamente. Irei só.

De alguma maneira, eu sabia que minha vida estava sendo alterada para sempre. Voltando meu olhar para ela, contemplei as lágrimas em seus olhos. Ela tocou meu ombro e a minha mão sã, e eu toquei as suas mãos. Seria o nosso toque final.

Cinco anos se passaram, e ninguém havia me tocado desde então, até hoje. O sacerdote não me tocou. Ele olhou para minha mão, agora envolta em trapo. Olhou para o meu rosto, sob as sombras da tristeza. Cobriu sua boca e, estendendo sua mão com a palma para frente, disse-me: “Você está imundo”.

Não o culpo por nada; ele apenas estava cumprindo a lei. Com apenas um pronunciamento, perdi minha família, minha fazenda, meu futuro, meus amigos.

Minha esposa encontrou-se comigo nos portões da cidade com um saco de roupas, com pão e algumas moedas. Ela não falava. Agora os amigos tinham compreendido. Eu era um leproso. Aquilo que eu tinha visto nos olhos deles era uma antecipação do que passei a ver em cada olhar a partir de então: uma mistura de compaixão e medo. À medida que eu dava um passo para a frente, eles davam um passo na direção contrária. O horror que sentiam a respeito de minha doença superava a preocupação pelos sentimentos do meu coração. A partir daquele momento todos davam um passo para trás.

Cinco anos de lepra deixaram minhas mãos torcidas. Já não tinha mais algumas das pontas dos meus dedos. Quantas noites agitei meus punhos aleijados em direção ao silencioso céu: “O que é que eu fiz para merecer isto?” Mas nunca tive uma resposta. Algumas pessoas pensavam que eu tinha pecado. Tudo aquilo me cansava muito: dormindo numa colônia de leprosos, sentindo o mau cheiro, usando um sino pendurado em volta do pescoço para alertar as pessoas sobre a minha presença. Bastava apenas um olhar e os gritos começavam: “Imundo! Imundo! Imundo!”

Durante cinco anos ninguém me tocou. Ninguém. Nem minha esposa, nem meus filhos, nenhum amigo. Eu podia sentir amor na voz dessas pessoas quando se dirigiam a mim. Porém, eu não podia sentir o toque delas. Eu desejava ardentemente algumas coisas comuns: aperto de mão, calorosos abraços, um tapinha nos ombros, um beijo nos lábios para alegrar um coração... Esses momentos foram arrancados de meu mundo. O que eu teria dado para que alguém esbarrasse em mim, para que pudesse estar apertado em meio a uma multidão...

Mas durante cinco anos isso não aconteceu. Como pode ser isso? Não me era permitido caminhar livremente pelas ruas. Mesmo os rabinos mantinham distância de mim. Não me era permitido nos cultos na sinagoga. Não era bem-vindo nem ao menos em minha própria casa. Eu era intocável. Era um leproso. E ninguém me tocava. Somente até o dia de hoje.

Há várias semanas ousei caminhar pela estrada que me leva à minha vila. Eu não tinha a intenção de entrar. O céu sabia que eu queria olhar novamente os meus campos, contemplar o meu lar, e ver, quem sabe, a face de minha esposa. Vi algumas crianças brincando em um gramado. Escondi-me atrás de uma árvore e fiquei observando como corriam e pulavam. Suas faces eram tão alegres e seus sorrisos tão contagiante que por um momento senti-me como se não fosse mais um leproso.

Tinha ouvido alguém falar de um homem. Ele chamava-se a si mesmo de Filho de Deus. Decidi encontrá-lo. “Ele ouvirá as minhas queixas e aceitará a minha súplica. Ele me curará”. Esses eram os meus pensamentos. Até que um dia eu o encontrei. Por detrás de uma rocha, vi quando Ele desceu uma montanha. Uma multidão de pessoas o seguia. Quando estava apenas a alguns passos de mim, saí detrás da rocha. Então eu o vi, face a face. Não sou capaz de encontrar palavras para descrever o que vi.  Ao olhar para Ele uma pessoa é capaz de esquecer o calor do dia anterior e as feridas do passado.

“Mestre!”, disse. Ele parou e olhou em minha direção, como também dezenas de outras pessoas. Braços se agitavam em frente a rostos assustados. Crianças escondiam-se rapidamente por detrás dos pais. “Imundo”, alguém gritou. Todos deram um passo para trás, exceto Ele. Ele deu um passo em minha direção. Cinco anos atrás minha esposa deu um passo em minha direção. Ela foi à última pessoa a fazê-lo. Agora Ele o fez. Eu não me movi. Apenas disse: “Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo”.

Se Ele tivesse me curado com uma palavra, eu teria me emocionado. Se Ele tivesse me curado através de uma oração, teria me alegrado. Mas Ele não ficou satisfeito por apenas falar comigo. Ele se aproximou, e me tocou. Há cinco anos minha esposa me tocou. Ninguém mais me tocara desde então. Até hoje. “Quero”. Suas palavras foram tão amorosas quanto o seu toque. “Sê limpo!” Seu poder inundou meu corpo como água através de um campo arado. Num instante, senti calor onde outrora havia entorpecimento. Senti força onde antes tinha atrofia.

Se antes eu só conseguia enxergar as coisas na altura de seu cinto, agora meus olhos contemplavam sua face. Sua face sorridente. Ele colocou as mãos sobre a minha face e trouxe-me para tão perto de si que eu podia sentir o calor de sua respiração e ver seus olhos úmidos. “Não o digas a ninguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote, e oferece a oferta que Moisés determinou, para que lhes servir de testemunho”.

Então é para lá que estou indo. Mostrar-me-ei ao meu sacerdote e o abraçarei. Mostrar-me-ei à minha esposa e a abraçarei. Tomarei minha filha em meus braços e a abraçarei. Nunca esquecerei daquele que ousou tocar-me. Ele poderia ter me curado, através de uma palavra. Mas Ele quis fazer mais do que me curar Ele quis me honrar, dar-me dignidade para que eu tivesse um nome. Imagine isso... Indigno do toque humano, mas digno do toque de Deus.


A propósito, você já acessou a fan page do meu livro infantil Juju Descobrindo Outro Mundo? Não imagina o que está perdendo. Acesse: www.fecebook.com/jujudescobrindooutromundo.

E o site da Juju Descobrindo Outro Mundo, já o acessou? Se eu fosse você iria conferir imediatamente. Acesse: www.admiraveljuju.com.br 


Imagens: Google Image